Festival Optimus Alive está a começar
D.R.08/07/2013 | 01:49 | Dinheiro Vivo
O pico dos festivais de verão vai acontecer dentro de três semanas em Portugal, e alguns deles estão esgotados ou esperam esgotar. Mais de 300 concertos programados, grandes nomes em cartaz e uma variedade de escolha como nunca houve. O que não quer dizer que a crise não se faça sentir neste sector.
“O aumento da carga fiscal (IVA) prejudica os promotores, pois no nosso caso não reajustámos esse aumento no consumidor”, explica ao Dinheiro Vivo Jorge Lopes, responsável pela PEV Entertainment, que organiza o Festival Marés Vivas. Embora conte esgotar os três dias, o responsável admite que é mais difícil agora lucrar com os festivais. “O negócio está mais difícil”, indica, “no entanto, com as escolhas certas e com rigor orçamental, contamos ter uma edição histórica.” O Meo Marés Vivas realiza-se entre 18 e 20 de julho na praia do Cabedelo, Gaia.
João Carvalho, responsável da Ritmos e organizador do Paredes de Coura, também admite que é mais difícil lucrar com os festivais. “Nota-se que as pessoas têm menos dinheiro e isso reflete-se principalmente no consumo de bebidas dentro do recinto. Uma fonte de receita importante em qualquer festival. Em alguns casos, houve um decréscimo de 4o% nas vendas de bebidas e alimentação”, revela.
Apesar disso, o responsável considera que os festivais são “sempre de grande risco” e que o seu sucesso depende muito de vários fatores, entre os quais o público, os patrocinadores e até as condições climatéricas. “Deve ser dos negócios com maior carga fiscal em Portugal, é por isso bom para a economia do país que se continuem a fazer com sucesso”, sublinha, frisando que este festival em específico é muito importante para a economia local de Paredes de Coura. “Há negócios que só mantém as portas abertas à espera dos dias do festival, o que só aumenta a nossa responsabilidade.”
fonte: http://www.dinheirovivo.pt/
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